segunda-feira, 7 de outubro de 2013

NÃO, nada. Uma das demonstrações cabais de que Yôga não interfere com a religião é que ele não possui Dogmas e nem seguidores.

A palavra religião vem do latim religare, ou reunir, que tem o mesmo significado da palavra Yoga. No entanto, o Yoga não é um sistema de crenças, e sim um trabalho objetivo, sistemático, de caráter científico/experimental, que, por ativar a consciência nos níveis superiores de nosso ser, capacita-nos a vivenciar estados espirituais de modo direto e autêntico, independente de qualquer sistema interpretativo particular e mais do que todos os demais caminhos de auto-realização.

O primeiro grande significado do Yoga é o de ser uma via da espiritualidade que demanda determinação, aplicação e disciplina, e não, propriamente, o de ser mais uma forma de religião como a concebemos na atualidade.

Por isso, o Yoga não é proselitista, nem dogmático ou sectário. O Yoga tem discípulos, mas não seguidores, porque nele tudo é uma questão de experiência pessoal direta, onde a crença é dispensável. Confundir o Yoga com religião, e com o hinduísmo em particular, é desconhecer sua verdadeira natureza.

O Yoga não inclui a crença em nenhum poder sobrenatural, nem exige fé religiosa. Simplesmente expõe um caminho de auto-análise que pode praticar-se, prescindindo de qualquer teoria, crença antiga ou moderna por parte de quem o pratica. Um caminho que conduz o homem a compreender-se verdadeiramente a si próprio.

Afirma o Yoga que todas as divergências religiosas acontecem porque uma mesma verdade abstrata tem tomado formas concretas diferentes, dependendo da época e da cultura em que foram expressas. Enquanto nos deixarmos hipnotizar por essas formas, as religiões permanecerão como um fator de fanatismo e separatividade, quando seu objetivo maior deveria ser, e (pelo menos em seus livros sagrados) declaradamente é, a união de todos os homens pelo amor espiritual. Enquanto pensarmos que vida espiritual é manter uma crença, em lugar de experimentar e vivenciar estados supramentais, não haverá como dois praticantes de diferentes religiões entenderem que o Deus de uma é o mesmo Deus da outra.

Portanto, o Yoga se caracteriza como um caminho que pode ser trilhado indistintamente por todos, quer sejam religiosos ou ateus, e especialmente por aqueles que não se detiverem apenas nas diferenças entre suas várias escolas, mas que celebrarem as semelhanças entre todas elas.

Texto: Ivandro Martins – Tandava Yoga
Postado por: Yoguin Paulo Albuquerque
 

O YÔGA TEM ALGO A VER COM RELIGIÃO?


NÃO, nada. Uma das demonstrações cabais de que Yôga não interfere com a religião é que ele não possui Dogmas e nem seguidores.

A palavra religião vem do latim religare, ou reunir, que tem o mesmo significado da palavra Yoga. No entanto, o Yoga não é um sistema de crenças, e sim um trabalho objetivo, sistemático, de caráter científico/experimental, que, por ativar a consciência nos níveis superiores de nosso ser, capacita-nos a vivenciar estados espirituais de modo direto e autêntico, independente de qualquer sistema interpretativo particular e mais do que todos os demais caminhos de auto-realização.

O primeiro grande significado do Yoga é o de ser uma via da espiritualidade que demanda determinação, aplicação e disciplina, e não, propriamente, o de ser mais uma forma de religião como a concebemos na atualidade.

Por isso, o Yoga não é proselitista, nem dogmático ou sectário. O Yoga tem discípulos, mas não seguidores, porque nele tudo é uma questão de experiência pessoal direta, onde a crença é dispensável. Confundir o Yoga com religião, e com o hinduísmo em particular, é desconhecer sua verdadeira natureza.

O Yoga não inclui a crença em nenhum poder sobrenatural, nem exige fé religiosa. Simplesmente expõe um caminho de auto-análise que pode praticar-se, prescindindo de qualquer teoria, crença antiga ou moderna por parte de quem o pratica. Um caminho que conduz o homem a compreender-se verdadeiramente a si próprio.

Afirma o Yoga que todas as divergências religiosas acontecem porque uma mesma verdade abstrata tem tomado formas concretas diferentes, dependendo da época e da cultura em que foram expressas. Enquanto nos deixarmos hipnotizar por essas formas, as religiões permanecerão como um fator de fanatismo e separatividade, quando seu objetivo maior deveria ser, e (pelo menos em seus livros sagrados) declaradamente é, a união de todos os homens pelo amor espiritual. Enquanto pensarmos que vida espiritual é manter uma crença, em lugar de experimentar e vivenciar estados supramentais, não haverá como dois praticantes de diferentes religiões entenderem que o Deus de uma é o mesmo Deus da outra.

Portanto, o Yoga se caracteriza como um caminho que pode ser trilhado indistintamente por todos, quer sejam religiosos ou ateus, e especialmente por aqueles que não se detiverem apenas nas diferenças entre suas várias escolas, mas que celebrarem as semelhanças entre todas elas.

Texto: Ivandro Martins – Tandava Yoga
Postado por: Yoguin Paulo Albuquerque

QUAL O GÊNERO DA PALAVRA YÔGA?

 
Masculino. Quase todas as palavras sânscritas terminadas em a são masculinas. Isto deveria valer para a corruptela "ioga", pois a regra da nossa língua para esses casos é preservar o gênero das palavras que forem incorporadas ao português.

Autor: DeRose
Postado por: Yoguin Paulo Albuquerque

O ACENTO EXISTE ORIGINALMENTE NA PALAVRA YÔGA?


O acento está claramente indicado, uma vez que a letra ô no sânscrito é sempre longa e fechada. As transliterações oci-dentais convencionaram que as letras longas devem ser assinaladas com o acento. Este pode variar de uma convenção para outra, mas o que se observa é que o circunflexo foi adotado por um renomado autor indiano, Sri Purohit Swami, que escreveu Os aforismos do Yôga de Pátañjali, em inglês, e também pelo célebre autor Kastberger, que escreveu o Léxico de filosofía hindú, em castelhano. Ora, nenhuma das duas línguas possui o circunflexo e, apesar disso, ambos reconheceram a necessidade da sua presença na palavra Yôga.

Durante muitos anos não se aplicou o acento uma vez que ninguém ousou questionar isso. Primeiro, quem colonizou a Índia foram os britânicos que não tinham acentos em suas tipografias, mas possuíam um argumento intelectualmente muito persuasivo que era sua poderosa Armada. Segundo, no Ocidente conhecia-se bem pouco o sânscrito (na Índia eles não ligam a mínima se a transliteração para alfabetos ocidentais está correta ou não). Terceiro, há muito patrulhamento ideológico neste segmento e ninguém queria se expor a críticas, ainda que chegasse a estas mesmas conclusões.

Demonstração de que a palavra Yôga tem acento no seu original em alfabeto dêvanágarí:

YA, curto.
YAA ∴ Á, longo. a Este sinal é um a-ki-mátrá (acento do a).
YOO ∴ YÔ, longo. ae Este sinal é um ô-ki-mátrá (acento do o).

BIBLIOGRAFIA PARA O IDIOMA ESPANHOL:

Léxico de Filosofía Hindú, de Kastberger, Editorial Kier, Buenos Aires.

BIBLIOGRAFIA PARA O IDIOMA INGLÊS:

Aphorisms of Yôga, de Srí Purôhit Swámi, Faber and Faber, Londres.

BIBLIOGRAFIA PARA O IDIOMA PORTUGUÊS:

Poema do Senhor, de Vyasa, Editora Relógio d’Água, Lisboa.

Se alguém declarar que a palavra Yôga não tem acento, peça-lhe para mostrar como se escreve o ô-ki-mátrá (ô-ki-mátrá é um termo hindi utilizado atualmente na Índia para sinalizar a sílaba forte). Depois, peça-lhe para indicar onde o ô-ki-mátrá ( ae) aparece na palavra Yôga (yaeg). Ele aparece logo depois da letra y (y = ya), transformando-a em yae = , longa. Em seguida, pergunte-lhe o que significa o termo ô-ki-mátrá. O eventual debatedor, se conhecer bem o assunto, deverá responder que ô é a letra o e mátrá traduz-se como acento, pausa ou intervalo que indica uma vogal longa. Logo, ô-ki-mátrá traduz-se como “acento do o”. Consulte o Sanskrit-English Dictionary, de Sir Monier-Williams, o mais conceituado dicionário de sânscrito, página 804. Então, mais uma vez, provado está que a palavra Yôga tem acento. A palavra SwáSthya (SvaSWy), por outro lado, possui um a-ki-mátrá (a) depois da letra v ou w (v = va ou wa), pois seu acento (crase de a+a, aa = á) está na letra a.(va = ou ).

Autor: DeRose – Livro: Tudo o que você nunca quis saber sobre Yôga.
Postado por: Yoguin Paulo Albuquerque

TIPOS DE YÔGA


Tipos de yoga

1)      Hatha Yoga - este é o estilo mais popular de yoga no Ocidente. Tem o foco na saúde do corpo, sem tanto aprofundamento filosófico. O objetivo é trabalhar mente e espírito por meio do corpo. Gerou dezenas de ramificações e estilos em todo o mundo.

Combina com quem: prefere um foco maior no corpo.

Como é a aula: varia bastante de acordo com o professor, alguns deixam a prática mais leve, com movimentos mais lentos e suaves enquanto outros puxam mais pela força e alongamento, mas todas terminam com o relaxamento (yoganidra) no final.

Benefícios: melhora do condicionamento físico, força e flexibilidade, além da saúde em geral. Ajuda a aumentar a capacidade de concentração.

2)      Ashtanga Yoga - uma ramificação do Hatha, criada pelo indiano Sri K. Pattabhi Jois, que ainda ensina a técnica na região de Mysore, na Índia. É das práticas mais vigorosas atualmente, trabalhando com seis séries fixas, que vão sendo aprendidas progressivamente, exigindo um grau cada vez maior de força, flexibilidade e consciência.

Combina com quem: tem resistência para atividades físicas e práticas bem fortes e que gosta de trabalhar o corpo.

Como é a aula: prepare-se para suar muito. Com exceção das aulas conduzidas, cada aluno faz sua série no seu próprio ritmo, com ajustes e correções feitos pelo professor. A prática une posturas concatenadas, que começam com a saudação ao sol e evolui para sequências em pé e no chão, todas seguindo o ritmo de um tipo de respiração forte (ujay), que produz um som característico das aulas de ashtanga.

Benefícios: O suor aqui tem o objetivo de desintoxicar o organismo, enquanto a respiração forte ajuda a aquecer o corpo internamente, renovando o sangue e ajudando a prevenir lesões. A prática traz muita força, flexibilidade e equilíbrio, além de melhorar a concentração e alinhar a musculatura e as articulações.

3)      Iyengar Yoga - desenvolvido pelo indiano B.K.S. Iyengar (que foi aluno do mesmo mestre do criador do ashtanga), é também uma ramificação do Hatha. A principal característica do método é o conceito de que o alinhamento do corpo desperta experiências escondidas, tornando conscientes os condicionamentos que moldam as nossas estruturas musculares. (veja aqui um treino de laongamento para fazer em casa)

Combina com quem: é mais detalhista e prefere uma prática intensa, porém com mais foco na postura do que na repetição.

Como é a aula: as posturas são feitas com a ajuda de acessórios como cintos, almofadas e blocos e exigem bastante permanência em cada posição. Durante esse período, o professor alinha o corpo do aluno corretamente.

Benefícios: ótima para pessoas que querem combater a má postura e até para quem possui problemas motores.

4)      Power Yoga - outra ramificação do Hatha, também bem vigorosa, combina movimentos fortes com respiração dinâmica, aliando posturas do yoga com exercícios e movimentos extras.

Combina com quem: gosta de treinos mais fortes e busca melhorar o condicionamento físico, além da flexibilidade e força.

Como é a aula: faz transpirar bastante e exige um bom condicionamento. Começa com uma série de aquecimentos, seguidos de posições básicas intercaladas pelas seqüências de manutenção do aquecimento. No final da prática, têm vez os exercícios que ajudam na assimilação dos efeitos e relaxam o corpo.

Benefícios: aumenta a força, resistência e flexibilidade, aumenta a capacidade de atenção e concentração e a ajuda a alinhar músculos e articulações.

5)      Kundalini Yoga - durante muitos anos foi considerada uma prática secreta. Tem por objetivo a subida da kundalini (energia que fica adormecida na base da coluna, no primeiro chakra, e que vai subindo junto com a expansão da consciência do indivíduo).

Combina com quem: quem busca um trabalho não só físico mas também espiritual e energético, que procura a expansão da consciência.

Como é a aula: utilizam-se tanto as posturas (asanas) quanto as respirações (pranayamas), contrações (bandhas), exercícios de limpeza das mucosas (kryias), gestos com as mãos (mudras) e os mantras, além de um foco forte na meditação. Os professores muitas vezes usam branco e os movimentos fluem com suavidade o que não quer dizer que não exijam força.

Benefícios: A prática costuma limpar e revigorar o organismo, fortalecendo e alongando o corpo. Equilibra os sistemas nervoso e glandular, sincronizando-os com a rede de meridianos, chakras e corpos energéticos.

6)      Raja Yoga - meditação é a palavra-chave deste tipo de yoga, cujo significado é real, da realeza. Seu objetivo é o desenvolvimento espiritual do indivíduo e não tem foco no esforço físico.

Combina com quem: é mais introspectivo, gostam ou quer aprender a meditar e não faz questão de uma atividade física mais forte.

Como é a aula: o foco é o domínio das ondas mentais e a meditação, combinada com posturas.

Benefícios: ótima para insônia, para acalmar a mente e aumentar a concentração.

 

Autoria: Pesquisa em diversas literaturas e adaptada para o Blog.

Postado por: Yoguin Paulo Albuquerque

O TEMPO CERTO


De uma coisa podemos ter certeza:
De nada adianta querer apressar as coisas. Tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto.
Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa
em tudo!
Aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo.
Mas alguém poderia dizer:
- Qual é esse tempo certo?
Bom, basta observar os sinais.
Geralmente quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano, enviarão sinais indicando o caminho certo. Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer. Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar
certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa!
Basta você acreditar que nada acontece por acaso!
E talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas linhas.
Tente observar melhor o que está a sua volta. Com certeza alguns desses sinais já estão por perto, e você nem os notou
ainda. Lembre-se que o universo, sempre conspira a seu favor, quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.

Autoria: Desconhecida
Postado por: Yoguin Paulo Albuquerque

YÔGA - Algumas indicações


YÔGA
 

Yôga - Muito mais que uma filosofia, Yoga é a busca pelo entendimento da vida com suas dualidades. É viver o presente e observar as impermanências da vida, é trabalhar sua aceitação em busca da verdade. Yoga é uma atitude de vida, ciência da felicidade.
Hatha yoga

O Hatha Yoga promove uma saúde global; é a modalidade de Yoga mais praticada no ocidente e trabalha com técnicas de respiração, posturas psicofísicas, relaxamento profundo e meditação. Pode ser praticado por qualquer pessoa independente de sexo e idade. Entretanto, para uma maior adequação de sua prática em turmas, oferecemos esta modalidade de yoga para crianças, gestantes e terceira idade.

Yogaterapia

A yogaterapia é indicada para quem necessita de tratamento específico e individualizado, ou ainda pessoas que desejam um atendimento e prática personalizada. Além de Yoga, a tradiconal yogaterapia envolve o conhecimento de terapias holísticas como Ayurveda (medicina tradicional indiana). Nosso trabalho nesta modalidade é feito com as técnicas do Laya Yoga de forma personalizada. Pessoas com deficiência ou com problemas de saúde podem se beneficiar com yogaterapia, aumentando sua qualidade de vida e seu bem-estar físico e mental.

Yoga para gestantes

A prática de Yoga ajuda a mãe grávida a sentir-se bem em todos os aspectos, aliviando desconfortos da gravidez, promovendo-lhe força, tranqüilidade equilíbrio para o parto e o convívio com o bebê. Além de aliviar dores nas costas e articulações, a prática fortalece o assoalho pélvico, facilita a recuperação pós-parto e o retorno do corpo de antes.

Yoga para crianças

As aulas de yoga para crianças são ministradas de forma lúdica e educativa, ajudando-as em seu bem estar mental e na melhoria física. As posturas associadas aos elementos da natureza são divertidas e promovem um crescimento saudável, auxiliando sua coordenação motora e flexibilidade, além de liberar a energia e relaxar. (a partir de 05 anos).

Yoga Sênior

As aulas de Yoga para terceira idade trabalham de forma mais suave as posturas adequando-as às limitações e facilidades individuais. A prática regular colabora com a manutenção da saúde, com fortalecimento e alongamento muscular e para melhoria da capacidade respiratória e cardíaca, além de fortalecer o sistema imunológico. A prática previne e trata sintomas depressivos, dando maior serenidade e autoconfiança.

Laya Yoga

A prática de Laya yoga envolve técnicas de respiração específicas e de relaxamento profundo que visam o controle emocional e o equilíbrio psicossomático. Esta modalidade de yoga é bastante indicada para pessoas que buscam superar o stress, a depressão, fobias, ou mesmo para as que desejam manter o equilíbrio psíquico e corporal.
 
Pesquisa: Literaturas diversas sobre o tema
Postado por: Yoguin Paulo Albuquerque

domingo, 6 de outubro de 2013

OS DEZ PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO YÔGA


       

 O YOGA É UMA TRADIÇAO COMPLEXA, com cinco mil anos de história, ou mais. Os principiantes facilmente se deixam assoberbar pela vastidão e pela riqueza da prática, da filosofia e da literatura yogues. Porém, existem alguns princípios básicos que, uma vez compreendidos, facilitam o acesso a cada um dos numerosos aspectos dessa grande tradição. Aqui estão dez desses princípios fundamentais.

       1. O Yoga é algo que tradicionalmente se chama de uma doutrina de libertação (moksha-shâstra). Tem por objetivo libertar-nos da nossa limitada noção de "quem somos". De hábito, nós nos identificamos com esse corpo e essa mente, com nossos bens materiais e nossos relacionamentos (que freqüentemente tratamos como se fossem bens materiais). Porém, segundo o Yoga, esse hábito mental e emocional é na verdade um profundo e fatídico erro de identificação. É ele que nos mantém perpetuamente presos aos mesmos modos de comportamento e nos faz passar reiteradamente pelo sofrimento (duhkha). Na verdade, o nosso ser real é algo ou alguém que está muito além do nosso corpo, da nossa mente, dos nossos bens e dos nossos relacionamentos. Do ponto de vista yogue, cada um de nós é o próprio Ser imortal e supraconsciente. Na qualidade desse Ser singular, somos livres e ilimitados. Todos os ensinamentos do Yoga tem por objetivo nos ajudar a realizar essa verdade fundamental.

       2. Como os seres humanos têm diferentes pontos fortes e pontos fracos, os mestres do Yoga elaboraram diversas metodologias para que o Yoga fosse útil a todos. O Yoga tem, portanto, vários ramos, que correspondem a certas capacidades ou preferências emocionais e mentais específicas. De modo geral, no Yoga hindu, distinguem-se sete desses ramos:

       O Râja-Yoga é o "Yoga Real" - o caminho de oito membros ou ashta-anga-yoga de Patanjali, também chamado de "Yoga Clássico" , que tem por objetivo a libertação por meio da meditação e se dirige aos praticantes capazes de uma concentração intensa acompanhada pela renúncia ao mundo.

       O Hatha-Yoga é o "Yoga da Força", que tem por objetivo a libertação por meio da transformação física.

                   O Jnâna-Yoga é o "Yoga da Sabedoria", que tem por objetivo a libertação por meio do exercício perseverante do discernimento superior, que distingue claramente o Real do ilusório; à semelhança do Râja-Yoga, o Jnâna-Yoga atribui grande importância à renúncia.

                   O Karma-Yoga é o "Yoga da Ação", que tem por objetivo a libertação por meio do serviço auto-transcendente; muitas vezes é considerado especialmente adequado aos que não dispõem em grau suficiente das qualidades necessárias para a concentração e a meditação, mas, na verdade, é um caminho necessário para quantos praticam o Yoga em geral.

                   O Bhakti-Yoga é o "Yoga da Devoção", que tem por objetivo a libertação por meio da entrega confiante de si mesmo ao Ser divino; atrai especialmente os que são dotados de uma profunda capacidade de sentir e não vêem a Realidade transcendente de forma impessoal, mas pessoal.

                   O Mantra-Yoga é o "Yoga dos Sons Poderosos", que tem por objetivo a libertação por meio da recitação (vocal ou mental) de sons dotados de um poder específico (como om, hum, ram, hare, krishna, etc.), recitação essa que muitas vezes é encarada como um aspecto do Tantra-Yoga.

                   O Tantra-Yoga ou "Yoga da Continuidade", que tem por objetivo a libertação por meio de rituais, da visualização, do trabalho energético sutil e da percepção da identidade (ou continuidade) entre o mundo comum e a Realidade transcendente.

                   Esses sete ramos são outros tantos portais que se abrem para os mistérios do Yoga e, portanto, para a nossa própria consciência.

                   3. Todos os ramos e formas do Yoga têm por fundamento uma vida moral firme e sadia. Uma tal vida é regida pelo princípio do dharma, que significa "moralidade", "lei", "ordem" e "virtude". Esse princípio incorpora virtudes morais como a não-violência (ahimsâ), a veracidade (satya), o não-roubar (asteya), a castidade (brahmacarya) a compaixão (karunâ) e a benignidade (maitrî). Sem a firme observância desses princípios morais, o Yoga não pode conduzir-nos à meta final da libertação. Isso porque, enquanto levamos uma vida que não chega à altura dessas virtudes, nossas energias permanecem dissipadas e continuamos a colher os frutos negativos de nossas ações. Uma vida moralmente sã, porém, nos permite pôr fim à criação de efeitos negativos e nos habilita a concentrar nossas energias como um raio laser, para podermos descobrir ou realizar nossa verdadeira natureza.

                   4. No Yoga a teoria e a prática são unidas. Isso significa que o Yoga não é nem uma simples filosofia de gabinete nem uma mera bateria de práticas. Para se dedicar com êxito e da maneira correta ao Yoga, a pessoa precisa prestar a devida atenção às idéias que subjazem às práticas e, inversamente, aos exercícios e técnicas nos quais se consubstanciam as teorias. Para tanto, é preciso praticar com reflexão e atenção. A prática correta e regular das posturas yogues, por exemplo, colabora sem dúvida nenhuma para a conservação da boa saúde. Para ter acesso ao seu potencial mais profundo, porém, precisamos saber que elas constituem apenas uma pequena fração desse todo integrado que é o Yoga, o qual tem por objetivo a libertação espiritual. Do mesmo modo, a meditação seguramente equilibra o sistema nervoso e acalma a mente. Porém, é só quando compreendemos a natureza da mente - graças às doutrinas yogues – que podemos ter a esperança de superar as limitações intrínsecas da nossa constituição mental e descobrir a Consciência transcendente. Por esse motivo, o estudo (svâdhyâya) é tido na mais elevada estima pela maioria das escolas de Yoga; ele complementa a aplicação perseverante nas disciplinas práticas.

                   5. Por mais simples que sejam certos caminhos yogues, todos os caminhos e abordagens exigem um compromisso profundo com a autotransformação. Aquele que tem medo de mudar e tende a apegar-se ao seu jeito de fazer as coisas não poderá obter êxito no Yoga. A prática do Yoga exige um esforço pessoal (vyâyâma) considerável, que envolve a autodisciplina (âtma-nigraha). Quando procuramos substituir os hábitos indesejáveis por hábitos positivos, experimentamos inevitavelmente uma certa frustração. Essa frustração, porém, não é autodestrutiva, mas criativa. O termo sânscrito que designa esse processo é tapas, que significa “calor” ou "clarão". O mesmo termo também significa "ascese", pois toda ascese se baseia no autocontrole.

                   6. O Yoga compreende numerosas práticas - tanto físicas quanto mentais. Todas elas se reduzem a duas categorias: abhyâsa e vairâgya. Abhyâsa é a execução reiterada de exercícios ou técnicas que têm por objetivo a geração, em nós, de um estado mental positivo. Vairâgya é a prática complementar de deixar de lado os antigos apegos e hábitos de comportamento. Abhyâsa nos revela aos poucos os aspectos profundos e ocultos da mente, ao passo que vairâgya nos afasta passo a passo das aparências e nos aproxima da Realidade.

                   7. Quanto mais nos aproximamos da realização do Si Mesmo, ou da iluminação, tanto mais nos parecemos com uma pessoa comum. Só os que correm atrás da libertação como se fosse um troféu, revestem de glamour a si mesmos e a todo o processo yogue. Eles querem ser extraordinários, ao passo que os seres libertos são perfeitamente simples. Ficam tão contentes ao lavar louça quanto de sentar-se silenciosamente em meditação ou de instruir os discípulos. É por isso que o Yoga, desde o princípio, exaltou não somente o caminho do asceta (samnyâsin) que renuncia ao mundo, mas também o do pai de família (grihastha) que faz uso das oportunidades da vida cotidiana para praticar as virtudes de um estilo de vida yogue.

                   8. Em toda prática de Yoga há um elemento de agradável "surpresa" ou favorecimento. Nas escolas teístas de Yoga, isso é explicado pela graça (prasâda) do Ser Divino; nas escolas não-teístas, como o Jaina Yoga ou certas escolas budistas, afirma-se que essa ajuda provém dos seres libertos (chamados arhats, buddhas, bodhisattvas, tîrthamkaras ou mahâ-siddhas). Além disso, também os gurus são canais de energias benéficas, ou bênçãos, que fazem amadurecer os discípulos. O processo pelo qual o guru abençoa o discípulo é chamado "transmissão" (samcâra). Em algumas escolas, é denominado shakti-patâ, que significa "descida do poder". O poder em questão é a própria Energia da Consciência.

                   9. Todo o Yoga é iniciático. Ou seja, a iniciação (dîkshâ) dada por um mestre (guru) qualificado é essencial para que se atinja o máximo êxito no Yoga. É possível se obter benefícios de várias práticas yogues mesmo sem a iniciação. Assim, a maioria dos exercícios de Hatha-Yoga - desde as posturas até a meditação, passando pelo controle da respiração - pode ser praticada independentemente, desde que o praticante tenha aprendido o formato correto. Porém, para os estágios superiores do Yoga, o poder que vem da iniciação é absolutamente necessário. Os hábitos mentais são demasiado arraigados para que possamos operar neles mudanças profundas sem a intervenção benigna de um mestre yogue. Todas as práticas yogues podem ser vistas como uma preparação para este momento.

                   10. O Yoga é um processo gradual pelo qual nossos hábitos inconscientes de pensamento e comportamento são substituídos por outros hábitos, mais benignos, que expressam as faculdades e virtudes superiores da iluminação. Esse trabalho extenso de autotransformação leva tempo, e, por isso, os praticantes de Yoga devem dedicar-se antes de mais nada à prática da paciência. A iluminação, ou libertação, não se realiza em questão de dias, semanas ou meses. Temos de estar dispostos a nos comprometer com toda uma vida de prática yogue. Temos de ter um impulso fundamental de crescimento, quer venhamos a atingir a libertação nesta vida, quer não. Segundo uma das doutrinas fundamentais do Yoga, não existe esforço perdido; mesmo a mais tênue tentativa de autotransformação tem os seus efeitos. É o nosso esforço paciente e cumulativo que mais cedo ou mais tarde floresce na iluminação.

Autor: Georg Feuerstein
Fonte: Livro – Tradição do Yoga
Postado por: Paulo Albuquerque

JAPAMALA


                                                   Imagem: http://yogazen.com.br
 
(Japa=repetição - Mala=cordão ou colar) "Japa" é uma palavra em sânscrito que vem da raiz verbal "jap", que significa "murmurar, sussurrar". "Japa" é a prática feita pelos yogis na repetição em tom de murmúrio de mantras, de passagens das escrituras, ou do nome de uma divindade.

                   A repetição destes mantras, o "Japa", é uma "corrente", um "cordão de energia".

                   Mala é uma palavra de vários significados em sânscrito, porém neste caso, ela quer dizer, apenas, "cordão de contas".

                   Temos então duas correntes, uma espiritual, "Japa" e outra material, "Mala". Assim, as energias espirituais invocadas "Japa", energizam o "Mala".

Geralmente, o "mala", utilizado para o "japa", "murmurar", contém 108 contas.

Um Mala pode conter contas que também formam divisões de 108, de modo que o mesmo cálculo possa ser mantido. Chegar ao "Meru", a conta central no mala, mostra que você fez o seu "japa" por 108 vezes. Completar o circuito de 108 mantras é um passo a mais no caminho da elevação espiritual. Cada Volta realizada no "Mala", é um degrau na escada para a união com o éter divino. Um "mala" estimula seu usuário a fazer os "japas" diariamente. A Japamala, mais conhecida no ocidente como rosário de orações, é um objeto antiquíssimo de devoção espiritual, sendo utilizada em muitas culturas e religiões para marcar orações ou mantralizações. Existem de diversos tipos, tamanhos e materiais e podem ter uma quantidade diferente de contas, de acordo com a cultura ou religião. No Hinduísmo ou Budismo se usam com 108 contas, havendo sempre uma conta maior representando a Divindade, ao redor do qual giram as 108 distintas manifestações, retornos ou encarnações. É a diversidade que gira em torno de uma única unidade.

PRÁTICA DEVOCIONAL

                   Fazer japamalas, ou japear, é uma atitude devocional importantíssima para todo o devoto que queira aproximar-se em atitude mística da Divindade, podendo-se consagrar a Japamala ao Bendito Vishnu, a Krishna, a Bendita Mãe Divina, ao Cristo, ou simplesmente a Deus, se assim preferir. Fazer Japamalas é adorar a divindade, é humilhar-se, é morrer em si mesmo, ou seja, em nossos defeitos e em nossa parte humana e com isso nascer para o espiritual, para nossa parte divina, desenvolvendo com isso virtudes, dons, talentos de Deus, dons espirituais que florescem no jardim de nossa bendita alma. Deve-se fazer muita Japamala, muitas vezes ao dia, todos os dias, se é que queremos avançar no caminho devocional.

COMO FAZER

                   Segure a Japamala com uma das mãos e com o dedo polegar vá girando as pequenas contas conforme for fazendo tuas orações ou repetições de mantrans sagrados, ou seja, segure a primeira conta com o polegar e faça tua primeira oração, quando terminar puxe a segunda conta e continue tuas orações, continuando assim até o final, isto é, até completar as 108 contas. Neste momento é importante não passar por cima da conta principal, ou seja, a conta que representa a Divindade, pode-se dar um beijo nesta conta, demonstrando adoração e devoção e depois se deve virar a Japamala e continuar as repetições ao contrário, quantas vezes quiser, mas sempre que chegar na conta principal deve-se retornar e jamais passar por cima.

COMO ORAR

                   O mais importante da oração é a devoção, pois esta sai do coração e não da mente, já que orações repetitivas apenas de forma mental não tem valor algum. Então a primeira coisa que se deve fazer é ter uma atitude espiritual, santa, devotada, em profunda gratidão e adoração a Deus. Se você tem simpatia pelo oriente use mantrans indianos como o “Hare Krishna”, “On Namah Shivaya”, ou ainda mantrans Tibetanos como “Om Tare Tutare Ture Sohá” ou ainda “OM MANI PÉME HUNG” ou escolha algum mantram devocional ou pequena oração de sua preferência. Caso tenha mais simpatia pelo CRISTIANISMO pode-se também, com a mesma eficácia, usar: “CRISTO BENDITO, CRISTO AMADO, CRISTO SANTÍSSIMO, AJUDA-ME, CURA-ME, PURIFICA-ME”. Lembre-se de que Vishnu, Krishna, Cristo, Logos Solar, etc. são nomes da mesma divindade. Estas práticas devem ser feitas muitas vezes ao dia, em casa, no trabalho, na escola, no ônibus, se puder faça em voz alta, caso contrário, faça mentalmente, mas sempre buscando uma atitude espiritual e devocional, não se esqueça. NAMASTÊ!
(Material pesquisado em várias literatura e adaptado para o blog)
Postado por: Yoguin Paulo Albuquerque

PALESTRA - LAMA PADMA SAMTEN



                                   TEMA: Lucidez diante das crises: A meditação como caminho

YÔGA - FRASES & FILOSOFIAS


A luta ansiosa pela felicidade é o que dá infelicidade a muita gente.

O Yoga é uma arte, uma ciência e filosofia. Ele toca a vida da mulher e do homem em todos os níveis, físico, mental e espiritual. É um método prático para fazer a vida de alguém ter sentido, ser útil e nobre. (BKS Iyengar)

Não deixe sua felicidade depender daquilo que pede ao mundo e aos outros. (Prof. Hermógenes)

A prática de Yoga completa os reservatórios da esperança e do otimismo dentro de você. Ela o ajuda a suplantar todos os obstáculos no caminho para a saúde perfeita e para o contentamento espiritual. É um renascimento. (BKS Iyengar)

Ação é movimento com inteligência. (BKS Iyengar)

A melhor coisa que você pode fazer para cultivar a verdadeira sabedoria é praticar a consciência de que o mundo é um sonho. (Paramahansa Yogananda)

É muito melhor cumprir, embora imperfeitamente, as próprias obrigações do que cumprir as dos outros da maneira mais perfeita. (Bhagavad Gita)

Devemos nos tornar a mudança que queremos para o mundo (Gandhi)

Pratiquem com o espírito de criança! Mais livres, com poucos julgamentos, observando tudo com encantamento. (Prof. Hermógenes)

A prática regular de Yoga pode ajudar você a enfrentar a confusão da vida com firmeza e estabilidade. (BKS Iyengar)

Muitas vezes ficamos sofrendo sem fazer uma tentativa para mudar as coisas; é por isso que não achamos paz e contentamento permanentes. Se perseverarmos no esforço, certamente seremos capazes de vencer todas as dificuldades. Precisamos fazer o esforço para sairmos da miséria para a felicidade e do desânimo para a coragem. (Paramahansa Yogananda, "A Eterna Busca do Homem")

Yoga ajuda a suportar o que não pode ser curado e curar o que não precisa ser suportado. (BKS Iyengar)

Liberdade significa a capacidade de agir guiado pela alma, e não compelido por desejos e hábitos. Obedecer ao ego leva à escravidão; obedecer à alma traz a libertação. (Paramahansa Yogananda, "O Mestre disse)

"No Yoga, não estamos criando algo para os outros assistirem. Quando fazemos vários ásanas, observamos o que estamos fazendo e como estamos fazendo. Fazemos apenas para nós mesmos. O praticante é o observador e o objeto de observação ao mesmo tempo. Se não prestarmos atenção em nós mesmos na nossa prática, não podemos chamá-la de yoga." (Sri Krishnamacharya)

O objetivo e apogeu do yoga é o vislumbre da alma, mas ele tem vários efeitos colaterais que são a saúde, a felicidade, a paz e o equilíbrio. (BKS Iyengar)

A moral e a ética vêm de nosso interior, e são reflexo de nossa consciência. (BKS Iyengar)

Sábio entre os homens, devoto e perfeito realizador de toda a obra é aquele que pode ver a inação na ação e a ação na inação. (Bhagavad Gita)

Quem reprime os seus sentidos mas não livra sua mente dos objetos do desejo está enganando a si mesmo e não passa de um farsante. Mas aquele que usa a mente no controle dos sentidos praticando a devoção e agindo com desapego, é digno de ser louvado. (Bhagavad Gita)

Quando eu disse ao caroço de laranja, que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele me olhou estupidamente incrédulo. (Prof. Hermógenes)

Não conhece doença, velhice nem sofrimento aquele que forja seu corpo no fogo do Yoga. Atividade, saúde, libertação dos condicionamentos, circunspecção, eloquência, cheiro agradável e pouca secreção, são os sinais pelos quais o Yoga manifesta seu poder. (Shvetashvatara Upanishad)

A unidade da respiração, da consciência e dos sentidos, seguida pela aniquilação de todas as condições da existência: isso é o Yoga. (Maitri Upanishad)

Firme no Yoga, faça o seu trabalho, ó conquistador da riqueza [Arjuna], abandonando o apego aos frutos dele e mantendo a mesma atitude na vitória ou na derrota, pois Yoga é equanimidade da mente. (Bhagavad Gita)

Yogah karmashu kaushalam. Yoga é perfeição na ação. (Bhagavad Gita)

O Yoga deve ser conhecido por meio do Yoga; o Yoga manifesta-se mediante o Yoga. Aquele que se aplica sem descanso ao Yoga, no final encontra no Yoga uma alegria permanente" (Vyása, Yoga Bháshya)

Yoga é samádhi. (Vyása, Yoga Bháshya)

Quando os cinco sentidos e a mente estão parados, e a própria razão descansa em silêncio, então começa o caminho supremo. Essa firmeza calma dos sentidos chama-se Yoga. Mas deve-se estar atento, pois o Yoga vem e vai. (Katha Upanishad)

Se diz que Yoga é a unificação da rede de dualidades. (Yoga Bija)

Realmente, não há mérito maior que o Yoga. Não há bem mais elevado que o Yoga. Não há subtileza mais fina que o Yoga. Não há nada mais excelso que o Yoga. (Yogashikha Upanishad)

"Yoga chitta vritti nirodhah" - Yoga é a paralização dos movimentos da mente. (Patañjali - Yoga Sutras)

"Yogah prabhavápyayau". Yoga é ao mesmo tempo dissolução e emergência, morte e renascimento. (Katha Upanishad)

Toda a criação é paz, infinita e eterna.
Veja a infinita consciência em tudo e fique em paz.
Yoga é a cessação das experiências dos objectos.
Fique no estado de Yoga e faça o que você tem que fazer.
Fique no estado de Yoga e viva.
(Laghu Yoga Vasishtha)

Do estudo deve-se passar ao Yoga. Do Yoga deve-se passar ao estudo. Pela perfeição no estudo e no Yoga, a Consciência Suprema se manifesta. O estudo é um dos olhos com que se percebe o Ser. O Yoga é o outro. (Vishnu Purana)

O Yoga desprograma os condicionamentos resultantes das ideologias, as tradições ou os valores impostos pela sociedade. Ensina o indivíduo a ser ele mesmo e dá uma liberdade que está além dos preconceitos e formas de comportamento estabelecidas pela sociedade. (Pedro Kupfer)
 
Postado por Paulo Albuquerque