Segundo o professor DeRose (2009), "Yoga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi". Esta definição tornou-se uma das mais aceitas por
todos os tipos de Yôga, os quais consideraram-na a única que abarca as
propostas de todos.
Samádhi é
o estado de hiperconsciência que só pode ser desenvolvido pelo Yôga. Samádhi
está muito além da meditação. Para conquistar esse nível de megalucidez, é necessário
operar uma série de metamorfoses na estrutura biológica do praticante. Isso
requer tempo e saúde. Então, o próprio Yôga, em suas etapas preliminares,
providencia um acréscimo de saúde para que o indivíduo suporte o empuxo
evolutivo que ocorrerá durante a jornada; e provê também o tempo necessário,
ampliando a expectativa de vida, a fim de que o yôgin consiga, em vida, atingir
sua meta.
Os efeitos sobre os órgãos internos, sistema nervoso e endócrino,
flexibilidade, fortalecimento, aumento de vitalidade e administração do stress
fazem-se sentir muito rapidamente. Mas para despertar a energia chamada kundaliní,
desenvolver as paranormalidades e atingir o samádhi,
precisa-se do investimento de muitos anos com dedicação intensiva.
Por isso, a maioria dos praticantes não se
interessa pela meta da coisa em si (kundaliní e samádhi). Em vez disso,
satisfaz-se com os fortes e rápidos efeitos sobre o organismo e a saúde.
O Yôga ensina, por exemplo,
como respirar melhor, como relaxar, como concentrar-se, como trabalhar
músculos, articulações, nervos, glândulas endócrinas, órgãos internos, etc.
através de técnicas corporais belíssimas, fortes, porém que respeitam o ritmo
biológico do praticante. A prática completa do SwáSthya Yôga compreende oito
tipos de técnicas (mudrá, pújá, mantra, pránáyáma, kriyá, ásana, yôganidrá,
samyama) que vão atuar em oito áreas distintas, promovendo um aperfeiçoamento
multilateral.
(Por Professor DeRose)
Nenhum comentário:
Postar um comentário